Ainda não há uma definição consensual das atividades que compõe o turismo de aventura. Do ponto de vista do turista convencional, qualquer atividade que ele pessoalmente considere diferente ou com alguma componente de adrenalina pode ser considerada como turismo de aventura. No entanto, pessoas diferentes, ou até a mesma pessoa ao longo da vida podem ter percepções completamente opostas sobre o quanto uma atividade é arriscada, dependendo de experiências prévias, habilidades e interesses.
No dicionário encontramos a definição de aventura como “experiência inesperada ou emocionante; iniciativa ousada; atividade perigosa.”
Uma vasta gama de diferentes atividades ao ar livre tem sido incluída e caraterizada como turismo de aventura – caminhadas, mountain bike, turismo equestre, observação da vida selvagem e recentemente o buschcraft que é o conjunto de conhecimentos que envolvem a mata, conviver nesse tipo de ambiente sendo capaz de se apropriar de todos os recursos disponíveis.
O turismo de aventura é uma indústria mundial que movimenta recursos milionários e está se tornando uma tendência de crescimento exponencial em países com vocação turística como o Brasil. À medida que a população se torna mais urbanizada, ocorrerá naturalmente uma busca por uma conexão com a natureza, impulsionada nesse momento pelas restrições impostas pela pandemia.
Não resta dúvida, que teremos nos próximos anos um ambiente propício para o crescimento desse tipo de turismo, que exigirá profissionalismo, competência e medidas de gerenciamento de risco das agências, receptivos e guias.